Um grupo de políticos e lideranças comunitárias se mobiliza pela criação do Estado do Itiquira. O novo Estado ocuparia Parte do Entorno do Distrito Federal e o Nordeste Goiano, as regiões mais carentes e menos desenvolvidas economicamente de Goiás. Um dos líderes da mobilização, Reinaldo Bueno (@reinaldofbueno), afirma que o novo Estado geraria 50 mil empregos privados (com atração de empresas) e públicos (com criação de um novo governo, estatais, Assembléia, Poder judiciário, etc). "Apenas esse aporte financeiro dos salários desses trabalhadores mudará fantástica e repentinamente o perfil da nossa região. Mais ainda com a presença diuturna do Estado, deixará nossa Região Nordeste de ser miserável para ser próspera", diz.
Seriam os seguintes municípios a formarem o Estado do Itiquira: Formosa, Posse, Cavalcante, Campos Belos, Monte Alegre de Goiás, Divinópolis de Goiás, Cabeceiras, Planaltina, Vila Boa, São João D’Aliança, Água Fria, Flores de Goiás, Alvorada do Norte, Simolândia, Buritinópolis, Mambaí, Damianópolis, Sítio D’Abadia, Colinas do Sul, Alto Paraíso de Goiás, Teresina de Goiás, Nova Roma, Guarani de Goiás, São Domingos, Monte Alegre de Goiás. Mais os distritos e povoados de Santa Rosa, Bezerra, JK, São Gabriel, Barbosilândia, entre outros.
A capital provisória seria Formosa ( População 2010: 100.085 ), por oferecer maior estrutura pública. No entanto, a capital definitiva seria construída (como Palmas) e ficaria no centro geográfico do novo Estado. "Diferentemente da capital de Goiás, que fica fora do centro geográfico do Estado, dificultando o acesso e integração dos municípios com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Além da distância, sufoca-nos o seríssimo gravame que é termos Brasília dividindo a Região Nordeste do resto de Goiás. Fato que nos deixa totalmente isolados", diz Reinaldo Bueno.
Este novo Estado não sairia caro para o contribuinte e não geraria empregos apenas no novo governo a ser formado? "A estrutura de cargos no novo governo deverá ser enxuta e com apenas o número necessário de agentes públicos. É importante citarmos a geração de oportunidades que serão criadas tanto no serviço público, nos cargos de governos, quanto nas oportunidades da iniciativa privada. Os esforços do governo de Goiás para desenvolver essa região têm sido hercúleos. Mas a demanda reprimida por dezenas de anos é maior. Diante dessa realidade, só nos resta buscar a criação do estado do Itiquira e construir nossas próprias alternativas e caminhos ao desenvolvimento", afirma Bueno.
Para criação do novo Estado, primeiro é necessário conseguir que o Congresso Nacional aprove um plebiscito. Já tramita por lá (com plebiscitos aprovados) a proposta de criação dos Estados do Carajás e Tapajos, que seriam desmembrados do Pará. Bueno afirma que a proposta do Estado do Itiquira tem o apoio de professores, juristas, dirigentes religiosos, empresários, prefeitos e vereadores, dentre outros segmentos sociais do Nordeste Goiano.
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Sabemos que esse tipo de movimento chega em um momento onde seu objetivo é concretizado. Vimos isso com o Tocantins e vamos ver com o Pará. Considero o movimento válido e justo pois o Nordeste Goiano e o entorno DF precisam de uma solução que nem o Estado de GO e o DF vão dar e com a Criação do Estado do Itiquira será dado ao pessoal da região a oportunidade de construir seu próprio futuro buscando soluções que atendam as necessidades reais da região.
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