Mobilização na UFG


Algumas faculdades da UFG estão com suas atividades paradas com o intuito de pressionar o Governo Federal para que não seja aprovado a PEC 55 ( antes PEC 241 ). Não obstante as paralisações que já ocorreram com as ocupações aos prédios do Campus Samambaia, sendo através de ordem judicial realizado a desocupação e a volta as atividades. Também desta feita fora votado em assembleia pela paralisação geral através de greve, tendo sido rejeitado pela maioria dos docentes.

Depois de três semanas de paralisações do campus Samambaia UFG, ocorrida por conta de ocupações de estudantes e pessoas ligadas a movimentos grevistas e de assembleia com docentes na qual decidiram com 78% de que não haveria greve, e que as atividades deveriam ser retomadas. Em 21 de novembro as aulas foram retomadas entretanto permaneceram os focos de insatisfação pela retomada das aulas, e mais uma vez alguns estudantes pressionaram os conselhos diretores de algumas faculdades para que houvesse paralisações ate o dia da votação da referida PEC acima mencionada, a qual ocorrerá em 13 de dezembro de 2016. Diante de tal quadro os conselhos diretores pressionados por grupos isolados de alunos e alguns Professores docentes tomaram a iniciativa de paralisarem as atividades de suas faculdades dentre elas esta a Faculdade de Ciências Sociais, a qual o Coordenador justifica a paralisação em que a decisão fora tomada de forma colegiada, portanto deve ser acatada.

Todavia estas paralisações são questionáveis quanto a sua eficácia para que não sejam aprovadas as medidas que o Governo Federal deseja, além do mais a Faculdade não tem autonomia perante a Universidade para tal decisão perante a legislação vigente da UFG.

Diante de tudo na segunda-feira o CONSUNI (Conselho Diretor da Universidade) se reuniu para debater tal assunto e decidiu pela paralisação até o dia 13. Independente da decisão, conseguimos ficar apreensivos quanto à responsividade das faculdades em cumprir seu papel dentro de um cenário profundamente caótico na educação.


Por Antonio Oliveira

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