Durante as investigações, descobriu-se que a ordem para a prática dos crimes em apuração veio de dentro da Unidade Prisional de Anápolis. A escolha da vítima foi aleatória: o primeiro agente que saísse do plantão no dia 02 de janeiro deveria ser morto. O motivo para cometer o crime foi a rigidez na administração prisional, que empreendeu ações de apreensão de drogas, bebidas e celulares na unidade no dia 29 de dezembro do ano passado.
Ainda conforme o que foi apurado, a ordem para o crime partiu de Pedro Henrique Pereira da Silva, por alcunha “Pedrinho”, o qual agiu em conjunto com Anderson Diogo da Silva, apelidado de “Terrão”. Ambos estavam presos na cela 03 do Pavilhão “C” da Unidade Prisional de Anápolis.
Para a execução direta do assassinato, Pedrinho e Anderson contrataram Bruno César de Oliveira, vulgo “Gueroba”, e Wellington dos Santos Fernandes Miranda, também conhecido como “Satanás”, pelo valor de R$ 20 mil. Por meio de auxiliares fora do presídio, uma pistola calibre 9 milímetros foi entregue para Bruno César e Wellington, bem como um veículo Volkswagen Space/Fox clonado, utilizados no crime.
No dia da ação delituosa, Bruno César e Wellington foram para as proximidades do presídio e aguardaram a saída de um agente prisional sair do local. Bruno dirigia o veículo. Assim que notaram a saída da vítima, passaram a segui-la. Ao chegar a sua residência, Bruno foi morto com 24 disparos de arma de fogo.
Queima de arquivo
Após o crime, e levando em consideração que a fotografia de Bruno César foi divulgada em grupos de Whatsapp como suspeito, Pedrinho, com a finalidade de queima de arquivo, determinou que Wellington o matasse. A ordem foi executada no dia 05 de janeiro, com a ajuda de Islouvich Richars Salles e Clayton Silva Carvalho. Wellington e Islouvich foram presos. Clayton se encontra foragido.
No dia 2 de janeiro deste ano, o vigilante prisional temporário Eduardo Barbosa dos Santos, 34 anos, foi assassinado com cerca de 24 disparos de arma de fogo calibre 9 milímetros. O fato ocorreu após o término de seu plantão na Unidade Prisional de Anápolis, quando a vítima estava chegando em sua residência, por volta das 9 horas, no Setor Bougainville. A esposa e a filha de Eduardo, de 11 anos, chegaram a ouvir os disparos e praticamente presenciaram a morte do agente.
No mesmo dia, por volta das 17h20min, também foi assassinado o agente de segurança prisional Ednaldo Monteiro da Silva, 43 anos, na Região Central de Anápolis.
Para apurar estes dois crimes, foi instituída uma força tarefa, denominada Operação Manchester, em alusão às características industriais de Anápolis. O Titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Valdemir Pereira da Silva, ficou responsável pela coordenação das investigações.
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Pedro Henrique, Clayton e
Wellington
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A esposa de Anderson Diogo da Silva, por alcunha “Terrão”, também foi presa por ser suspeita de prestar auxílio a Wellington e Bruno César no dia do crime. Lucas Machado Nascimento, que já se encontrava preso, teve mandado de prisão cumprido a 06 de fevereiro. Lucas manteve diversas conversas com Bruno César e Pedrinho no dia do crime e é suspeito de ter participação no fato. As investigações prosseguem nos próximos 30 dias, inclusive para apurar a participação de outros detentos na morte do vigilante prisional.
Durante as investigações, ficou esclarecido ainda que a morte de Kleber Sousa Vitorino, 26 anos, no dia 27 de dezembro de 2017 em um lava-jato desta cidade ocorreu a mando de Pedrinho. Esse crime teve como executores Bruno César de Oliveira e Wellington dos Santos Fernandes Miranda. Há fortes indícios de que Pedrinho tenha mandado matar também Fábio Vieira Silveira, 25 anos, ao que tudo indica por queima de arquivo.
Segundo as investigações a ordem original dos mandantes foi determinada com objetivo de matar dois policiais militares em uma viatura. Como não foi possível realizar a ação por falta de oportunidade, Wellington e Bruno foram ordenados a executar os agentes prisionais da escolta. Pelo que foi apurado, a dupla de homicidas chegou a realizar campana com vistas a atacar a escolta no dia 1º de janeiro, mas desistiram por conta das dificuldades encontradas. Somente após a frustração dessas duas primeiras intenções veio a ordem para matar um agente prisional.
Histórico
Durante as investigações, ficou esclarecido ainda que a morte de Kleber Sousa Vitorino, 26 anos, no dia 27 de dezembro de 2017 em um lava-jato desta cidade ocorreu a mando de Pedrinho. Esse crime teve como executores Bruno César de Oliveira e Wellington dos Santos Fernandes Miranda. Há fortes indícios de que Pedrinho tenha mandado matar também Fábio Vieira Silveira, 25 anos, ao que tudo indica por queima de arquivo.
Segundo as investigações a ordem original dos mandantes foi determinada com objetivo de matar dois policiais militares em uma viatura. Como não foi possível realizar a ação por falta de oportunidade, Wellington e Bruno foram ordenados a executar os agentes prisionais da escolta. Pelo que foi apurado, a dupla de homicidas chegou a realizar campana com vistas a atacar a escolta no dia 1º de janeiro, mas desistiram por conta das dificuldades encontradas. Somente após a frustração dessas duas primeiras intenções veio a ordem para matar um agente prisional.
Histórico
No dia 2 de janeiro deste ano, o vigilante prisional temporário Eduardo Barbosa dos Santos, 34 anos, foi assassinado com cerca de 24 disparos de arma de fogo calibre 9 milímetros. O fato ocorreu após o término de seu plantão na Unidade Prisional de Anápolis, quando a vítima estava chegando em sua residência, por volta das 9 horas, no Setor Bougainville. A esposa e a filha de Eduardo, de 11 anos, chegaram a ouvir os disparos e praticamente presenciaram a morte do agente.
No mesmo dia, por volta das 17h20min, também foi assassinado o agente de segurança prisional Ednaldo Monteiro da Silva, 43 anos, na Região Central de Anápolis.
Para apurar estes dois crimes, foi instituída uma força tarefa, denominada Operação Manchester, em alusão às características industriais de Anápolis. O Titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Valdemir Pereira da Silva, ficou responsável pela coordenação das investigações.
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