Ilustração / Reprodução: Internet |
Projeto prevê a construção de edifício de 20 andares no
local, ponto turístico de Buriti Alegre
Após verificar a ausência de licença ambiental em empreendimento que está sendo construído às margens do Lago das Brisas, em Buriti Alegre, o Ministério Público de Goiás expediu recomendação, na última semana, direcionada à MDR Construtora, responsável pelo projeto denominado “Marina Royal”, para que não realize nenhuma obra de construção enquanto a situação não seja regularizada. De acordo com o promotor Rodrigo César Bolleli Faria, sem a devida documentação, não restará outra medida senão a interdição da obra.
Na recomendação é exposto que, de acordo com a Lei Federal nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) e com a Resolução nº 237/97, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), toda construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos que possam causar poluição ou degradação ambiental precisam de licenciamento de órgão ambiental competente. No entanto, o promotor argumenta que, em procedimento investigativo, verificou-se que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Secima) não emitiu nenhum tipo de licença para a construção do prédio no Lago das Brisas, ponto turístico de Buriti Alegre.
Vista do Lago das Brisas, onde está sendo construído o
prédio
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Assim, Rodrigo Bolleli alerta para o risco de embargo ou interdição caso a situação do empreendimento não seja devidamente regularizada. O promotor pontua ainda que a omissão no cumprimento de dever legal pode ser configurada como crime ambiental. Dessa forma, é orientado à empresa responsável pelo projeto, MDR Construtora, que não realize nenhuma obra de construção no local do empreendimento sem a emissão de licença ambiental por órgão competente.
Assessoria de Comunicação Social do MP-GO
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