Quando Sara Moreira Alves deu à luz a filha Alice, há um ano e dois meses, ela sentiu a maior alegria de sua vida. Mas no meio de tanta felicidade, surgiu uma pontinha de medo quando, ainda na maternidade, soube que a bebê nascera com pés tortos, uma má formação congênita, de causa desconhecida, em que a criança é gerada com um ou os dois pés virados. “Fiquei desesperada, mas me acalmaram falando sobre o tratamento”, diz. Sara se refere ao tratamento oferecido há quase dois anos no Hospital Municipal Jamel Cecílio, referência nessa especialidade que recebe pacientes de municípios goianos e até de outros estados.
Alice fez a cirurgia aos cinco meses de idade e continua com o tratamento. Ela usa órtese, a botinha de gesso, um acompanhamento pós-cirúrgico que vai até os seis anos de idade. “Logo ela estará correndo por aí. Sonho em ver isso. Como a Alice tem Síndrome de Down pode demorar um pouquinho mais e tenho toda paciência do mundo”, conta emocionada.
E essa emoção da Sara é nítida em ouras famílias. Augusto Henrique Costa já experimentou a alegria de ver o filho Juan Pablo, também de um ano e dois meses, andar. O garoto iniciou o tratamento aos dois meses e foi numa clínica particular que descobriu o tratamento gratuito no Hospital Municipal. “É um tratamento que custa em média 18 mil reais. Iniciamos de modo particular, mas quando ficamos sabendo que fazia na rede pública não pensamos duas vezes. O resultando é esse!”, fala com sorriso no rosto observando o filho caminhar.
O tratamento segue o Método Ponseti que, na primeira fase, envolve o uso de gesso, trocado semanalmente até que os pés fiquem estirados. Em alguns casos é necessária a cirurgia. Na operação, que não demora mais do que 20 minutos, o médico faz um corte no meio do tendão para que ele se solte. Alice e Juan Pablo foram operados, mas em muitos casos não é necessário. “Cerca de 80% das crianças que fazem o tratamento não necessitam da intervenção. Quanto mais cedo começar, mais chances de não operar”, frisa o técnico em gesso e enfermeiro, especialista em urgência, emergência e ortopedia, Vitor Klifford, um dos responsáveis pela introdução do tratamento no Hospital Municipal.
Sem cirurgia
Um exemplo dessa correção sem cirurgia é o João Gabriel de Alexânia. Segundo a mãe, Glênia Lima, a indicação do tratamento no Hospital Municipal de Anápolis veio logo após nascimento e começou aos dois meses de idade. Atualmente, com três meses, já foi detectado que não necessitará de operação. “Um alívio! O tratamento desde o início deu certo e é só continuar”, ressalta Glênia que chegou a marcar uma consulta para o filho na Rede Sarah em Brasília, referência em reabilitação no Brasil. “Como foi tudo certo aqui no Hospital Municipal, nem fui na consulta no Sarah”.
Alice fez a cirurgia aos cinco meses de idade e continua com o tratamento. Ela usa órtese, a botinha de gesso, um acompanhamento pós-cirúrgico que vai até os seis anos de idade. “Logo ela estará correndo por aí. Sonho em ver isso. Como a Alice tem Síndrome de Down pode demorar um pouquinho mais e tenho toda paciência do mundo”, conta emocionada.
E essa emoção da Sara é nítida em ouras famílias. Augusto Henrique Costa já experimentou a alegria de ver o filho Juan Pablo, também de um ano e dois meses, andar. O garoto iniciou o tratamento aos dois meses e foi numa clínica particular que descobriu o tratamento gratuito no Hospital Municipal. “É um tratamento que custa em média 18 mil reais. Iniciamos de modo particular, mas quando ficamos sabendo que fazia na rede pública não pensamos duas vezes. O resultando é esse!”, fala com sorriso no rosto observando o filho caminhar.
O tratamento segue o Método Ponseti que, na primeira fase, envolve o uso de gesso, trocado semanalmente até que os pés fiquem estirados. Em alguns casos é necessária a cirurgia. Na operação, que não demora mais do que 20 minutos, o médico faz um corte no meio do tendão para que ele se solte. Alice e Juan Pablo foram operados, mas em muitos casos não é necessário. “Cerca de 80% das crianças que fazem o tratamento não necessitam da intervenção. Quanto mais cedo começar, mais chances de não operar”, frisa o técnico em gesso e enfermeiro, especialista em urgência, emergência e ortopedia, Vitor Klifford, um dos responsáveis pela introdução do tratamento no Hospital Municipal.
Sem cirurgia
Um exemplo dessa correção sem cirurgia é o João Gabriel de Alexânia. Segundo a mãe, Glênia Lima, a indicação do tratamento no Hospital Municipal de Anápolis veio logo após nascimento e começou aos dois meses de idade. Atualmente, com três meses, já foi detectado que não necessitará de operação. “Um alívio! O tratamento desde o início deu certo e é só continuar”, ressalta Glênia que chegou a marcar uma consulta para o filho na Rede Sarah em Brasília, referência em reabilitação no Brasil. “Como foi tudo certo aqui no Hospital Municipal, nem fui na consulta no Sarah”.
A experiência em locais de referência nesse tratamento, por meio do método Ponseti, levou o enfermeiro Vítor e o médico ortopedista, especialista em cirurgias de pés e tornozelos, Carlo Magno, a desenvolver esse trabalho que foi introduzido na rede municipal pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Anápolis. “É uma técnica revolucionária que resolve praticamente 100% dos casos”, informa o médico. Após o tratamento com o gesso e, em alguns casos a cirurgia, a segunda etapa do método consiste na utilização da órtese de Dennis-Brown, a botinha, por 23 horas por dia. E, no final, o uso é indicado somente para dormir.
Prefeitura de Anápolis
Foto: Daniel Carvalho/Ascom
Foto: Daniel Carvalho/Ascom
Post: Lucieni Soares
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