Anápolis: Começa recuperação de uma das maiores erosões da cidade


Trabalho vai garantir solução definitiva para o problema, surgido há quase 10 anos

Desde o início desta semana, homens e máquinas trabalham na recuperação da área degradada pela erosão que se formou na Avenida Ferroviária, na Vila Formosa. Sem suporte financeiro do Governo Federal, a Prefeitura vai investir, em caráter emergencial, R$ 4,5 milhões em recursos próprios para por fim a um grande problema de infraestrutura do município, surgido há quase 10 anos.

No local, algumas casas já se encontram em situação de risco. O mesmo se aplica a pedestres e motoristas, que insistem em romper os bloqueios de segurança estabelecidos pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT), nas imediações. Tanto Ministério Público quanto Defesa Civil já se manifestaram sobre a urgência do enfrentamento do problema.

Em pânico, o aposentado Antônio Carlos Fernandes, 73, observa o quintal da casa onde mora, na Rua Arco Verde, ser devorado. “Já plantei bananeiras e bambus, mas todos deitaram”, conta o idoso, que também improvisou uma barricada na via pública para enfrentar a força da enxurrada, que amplia o risco de desabamento.


Ele se sentiu aliviado ao saber que a intervenção contempla a drenagem do terreno. “Agora vai dar certo”, acredita o morador, que revela que isso nunca foi feito nas tentativas realizadas por gestões anteriores. Atento, ele promete ser um rigoroso fiscal da obra, já que mora ao lado da erosão.


Além de sanar a demanda principal, o poder público municipal vai devolver duas ruas adjacentes inteiramente recuperadas: Arco Verde e Presidente Vargas, com novo pavimento e sistema de drenagem. A última poderia, inclusive, receber de volta a linha do transporte público, como desejam alguns moradores.

Odair Justino, também de 73 anos, relembra que a via fazia parte do itinerário antes de desabar. “Esperamos que a vida volte ao normal”, desabafa o aposentado.

Andamento

A obra foi iniciada com sondagem e limpeza do terreno. Também já foi realizada a topografia. Agora, caminhões e uma retroescavadeira trabalham na remoção de entulhos depositados pela própria população. Logo, será iniciada a implantação de um bueiro celular duplo, além de drenos nas encostas, que somariam 620 m lineares.

Um canal de 115 metros será construído dentro da erosão. Ele será implantado no sistema de gabião, de forma que será composto por pedras revestidas por uma tela de proteção (Colchão Reno), em forma de escada, com dissipador no final. Fonte: Prefeitura de Anápolis
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Post: Lucieni Soares

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