Em depoimento à Polícia Civil do DF, o funcionário do Metrô disse que a ideia inicial era “dar um susto” na ex-mulher, Tatiana da Silva, e na mãe dela.
Segundo ele, as duas dificultavam o acesso ao menino.
O plano era fazer uma viagem com o garoto. Para isso, teria dissolvido comprimidos do medicamento controlado que tomava, no suco da criança.
A bebida foi dada ao filho após a saída da escola, na sexta-feira, 29, e o objetivo era que ele dormisse durante o trajeto.
O pai afirmou à polícia que diluiu três comprimidos do sonífero hemitartarato de zolpidem, que tomava diariamente, no suco do menino, servido em um copo infantil, assim que buscou o filho no colégio, por volta das 16h45.
O pai afirmou à polícia que diluiu três comprimidos do sonífero hemitartarato de zolpidem, que tomava diariamente, no suco do menino, servido em um copo infantil, assim que buscou o filho no colégio, por volta das 16h45.
O pai do garoto pediu que ele desse pelo menos dois goles, mas a bebida foi consumida mais algumas vezes.
O depoimento foi prestado nessa terça-feira, 03, onde Osório disse que em um primeiro momento, após tomar algumas goladas do suco, Bernardo não teria adormecido. Então, ele teria desistido da viagem e retornado para casa, na 712 Sul, e dado banho no menino.
A intenção, contou, seria devolver a criança à mãe. Entretanto, o menino teria vomitado e ficado sonolento. Com a criança dormindo, ele retornou ao plano original de viajar.
De acordo com o agente da estação do Metrô-DF, que estava afastado do trabalho para tratamento psicológico, após uma parada para abastecer o carro, entre os estados de Goiás e Bahia, notou que Bernardo estava muito quieto na cadeirinha e em uma posição desconfortável.
De acordo com o agente da estação do Metrô-DF, que estava afastado do trabalho para tratamento psicológico, após uma parada para abastecer o carro, entre os estados de Goiás e Bahia, notou que Bernardo estava muito quieto na cadeirinha e em uma posição desconfortável.
Disse que estacionou o carro às margens da rodovia, foi para o banco de trás e ao tentar colocá-lo em uma posição melhor, notou que o menino estava “molenguinho”. Ao procurar os sinais vitais, percebeu que ele havia morrido.
“Coloquei o ouvido no peito dele e não senti o coração”, relatou no depoimento.
“Coloquei o ouvido no peito dele e não senti o coração”, relatou no depoimento.
Desesperado, teria continuado a viagem por tempo indeterminado até se deparar com uma vegetação mais alta. Parou o carro, escondeu o corpo do filho no capim e arremessou a cadeirinha para longe.
Depois, dirigiu até a cidade de Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia, onde pernoitou de sexta para sábado, 30.
No sábado, seguiu viagem até Alagoinhas (BA), onde acabou preso pela PCDF na segunda-feira, 02. Fonte: Metrópoles
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