Foguetes e rojões podem causar acidentes graves, como queimaduras e mutilações, que podem ser evitados com o uso correto desse tipo de produto
A festa de réveillon está chegando e, para muita gente, é tradição soltar fogos de artifício na virada do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro. Porém, o uso de forma errada dos foguetes e similares pode causar acidentes graves, como queimaduras, mutilações, amputações, perda da visão e lesões auditivas e, assim, estragar a festa.
“Esta é uma época em que os casos de queimadura aumentam devido a acidentes com foguetes e rojões. As pessoas precisam estar mais atentas às situações de risco a que estão expostas e ser mais prudentes em relação a elas, pois observamos que a maioria dos acidentes com queimaduras podem ser evitados”, alerta o cirurgião plástico Fabiano Arruda, supervisor médico da Unidade de Queimados do Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
De julho de 2015 a junho de 2019, essa unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) atendeu 1.829 vítimas de queimaduras graves, de média e alta complexidade. Esse tipo de lesão traz também sequelas emocionais.
Cuidado na compra
O primeiro-tenente Cláudio Silva da Silveira, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, orienta que o cuidado com os fogos de artifício comece no ato da compra. O consumidor deve verificar as condições da embalagem: geralmente elas são lacradas, não podem apresentar umidade e nem estar amassados. Essas características são fundamentais para se ter uma ideia de como os fogos são estocados.
Também é importante ler os rótulos das caixas, onde há orientações de como utilizar os fogos de artifícios, os cuidados necessários e como proceder para que a brincadeira não termine em acidente.
O primeiro-tenente Cláudio Silva da Silveira, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, orienta que o cuidado com os fogos de artifício comece no ato da compra. O consumidor deve verificar as condições da embalagem: geralmente elas são lacradas, não podem apresentar umidade e nem estar amassados. Essas características são fundamentais para se ter uma ideia de como os fogos são estocados.
Também é importante ler os rótulos das caixas, onde há orientações de como utilizar os fogos de artifícios, os cuidados necessários e como proceder para que a brincadeira não termine em acidente.
Os produtos devem ser adquiridos em estabelecimentos especializados e que tenham o Certificado de Conformidade do Corpo de Bombeiros. É proibida a venda desses artefatos em barracas e para menores de idade.
Antes de acender os rojões, é preciso verificar se o local é seguro, aberto e distante de residências ou prédios; longe de redes elétricas e de materiais inflamáveis, como telhas de palhas e carros ou mesmo vegetação seca. O primeiro-tenente recomenda que pessoas que consumiram bebidas alcoólicas não soltem foguetes e rojões.
Antes de acender os rojões, é preciso verificar se o local é seguro, aberto e distante de residências ou prédios; longe de redes elétricas e de materiais inflamáveis, como telhas de palhas e carros ou mesmo vegetação seca. O primeiro-tenente recomenda que pessoas que consumiram bebidas alcoólicas não soltem foguetes e rojões.
Nunca reutilizar fogos
O bombeiro militar ainda faz outras recomendações: não use isqueiros para acender os fogos de artifício, use palitos de fósforo e de boa qualidade; e não armazene fogos, mesmo em quantidade pequena. Nunca tente reutilizar fogos que tenham falhado. Caso isso ocorra, espere em torno de 15 minutos para recolher o material e trocar na loja especializada em que tenha sido comprado.
Caso um acidente aconteça, a recomendação é acionar a emergência (Bombeiro – 193; Samu – 192) ou dirigir-se a uma instituição básica de saúde, como Cais, Ciams e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), visando a um primeiro atendimento para, caso seja necessário, ser encaminhado a uma unidade especializada, adequada ao perfil do paciente queimado.
Fonte: Governo de Goiás
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Post: Lucieni Soares
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