Goiás: Integração de forças pretende combater desabastecimento e aumento abusivo de preços

Reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira, 18/3
A integração do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-GO) para o monitoramento de eventuais desabastecimentos e práticas de preços abusivos foi o principal resultado de reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 18/3, pela área do Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional do MP e Procon

Ficou acertada a realização de uma reunião com empresas e entidades representativas da classe empresarial, para a próxima sexta-feira, 20/3, às 9h30, no auditório do MP-GO, para tratar do atendimento das necessidades dos consumidores durante o período em que vigorarem os decretos emergenciais relacionados ao coronavírus.

Durante a reunião, o coordenador da Área do Meio Ambiente e Consumidor, promotor de Justiça Delson Leone Júnior, manifestou preocupação com a falta de itens básicos de consumo. 

A promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda, titular da Promotoria de Justiça de Goiânia, com atuação na área do Consumidor, sugeriu a realização da reunião com o setor empresarial e que estes agentes informem ao Procon-GO, semanalmente, sobre o registro de preços de produtos básicos.

O superintendente do Procon-GO, Allen Anderson Viana, falou sobre a necessidade de dialogar com as entidades de classe empresarial a respeito da racionalização da venda dos produtos, sem aumento abusivo de preços e sem indisponibilidade aos consumidores. 

Allen Viana afirmou que o setor de cálculo do Procon-GO está preparado para apurar aumentos abusivos na margem de lucro dos fornecedores, mas que será preciso pelo menos uma semana para a realização dos cálculos.

Serão convocados para a reunião de sexta-feira a Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg); a Associação Goiana de Supermercados (AGOS); a Associação de Distribuidoras Farmacêuticas; a Associação dos Fabricantes de Farmacêuticos; o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO) e o Sindicato do Comércio Atacadista, Distribuidor e Atacarejo no Estado de Goiás (Sinat). Fonte: ACS MP-GO Foto: João Sérgio 
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Post: Lucieni Soares

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