Rio Verde: Estelionatários aplicam 'golpe do colchão' em idosos - prejuízos podem chegar a R$10 mil


Esse tipo de golpe já fez várias vítimas no município

Geralmente pessoas idosas, debilitadas, caem na lábia de homens bem vestidos que chegam às suas residências e, por meio de contrato, vendem um colchão magnético a preços exorbitantes

Conforme explica a Coordenadora do Procon Rio Verde, Ana Carolina, “o golpe se dá quando vendedores bem apresentados, com elevado poder de persuasão e com veículos de alto valor, visitam a vítima para vender um colchão magnético, prometendo que o produto auxilia no tratamento de várias doenças, como artrite, artrose, doenças respiratórias, entre outras”.

O preço inicial do colchão informado às vítimas é de R$ 6 mil e, quando financiado, ultrapassa o valor de R$10 mil, que geralmente é dividido em 12 parcelas. Ao fechar o negócio, o vendedor faz o comprador assinar um contrato com a descrição da forma de pagamento.

Quando a vítima descobre que caiu em um golpe tenta desfazer a compra, mas não consegue porque na maioria das vezes já passou o “prazo de arrependimento”, determinado pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que é de sete dias. Assim, a empresa do colchão alega que o prazo já expirou e não pode cancelar a venda.

A Coordenadora do Procon pede para que a população fique em alerta, devido a pandemia do novo coronavírus, muitos idosos estão sempre em suas residências, muitas vezes sozinhos, por fazerem parte do grupo de risco, com isso eles tem se tornado vítimas fáceis de criminosos, é importante estarem atentos para não caírem nesse e em outros golpes.

Golpe duplo


Em outros casos atendidos pelo Procon em Rio Verde, o suposto vendedor avisou que os pagamentos seriam realizados via boleto, mas em posse de todos os dados e documentos pessoais da pessoa, leva as vítimas até uma agência bancária e firma um empréstimo consignado em nome delas.

Há ainda o fato de que o produto usa propaganda enganosa, pois segundo relatam as vítimas, o colchão não apresenta nenhum benefício para quem o usa, já que não diminui dores ou alivia qualquer outro sintoma. Fonte: Ascom - PMRV / Notícias do Povo
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