Por Antonio Oliveira
O Prefeito IRIS REZENDE fez entrar em vigor novas normas para a administração pública, servidores municipais, desde o dia 20 de outubro, porém para a rede pública de ensino do município de Goiânia, o retorno das escolas e CMEIs as atividades presenciais passa a vigorar a partir de 09 de novembro de 2020, 06 dias antes das eleições municipais e a menos de 02 meses do encerramento do ano letivo.
De forma equivocada o Prefeito de Goiânia demonstra descaso com a população e seu bem estar, ao promover através de decreto que todas as repartições administrativas retomem suas atividades presenciais. O decreto municipal 1851, de 19 de outubro de 2020, assinado pelo prefeito da capital, o Srº Iris Rezende, altera de forma absurda a rotina dos servidores das instituições do município, e por consequência delibera sobre as instituições de Ensino Público Municipal, como escolas e CMEIS.
Hoje estas instituições pelejam com o ensino a distancia para seus alunos que sofrem por falta de condições tecnológicas, entre outras, como convívio social e alimentação. Todavia a pandemia está ainda entre nós, através do vírus da Covid-19, pois não há uma maneira eficaz de mantermos a rotina comum, se ainda sofremos com esta que assola a população mundial. Afinal, hoje em Goiânia não temos vacinas, remédios e muito menos leitos de hospitais para adequar os infectados que certamente teremos com tal medida, pois segundo dados oficiais a ocupação dos leitos giram em torno de 85% de sua capacidade. Desta maneira precisamos estar alinhados aos fatos e mesmo com as faltas que prejudicam o ensino das nossas crianças, se faz necessário que seja mais importante estar atentos às vidas das pessoas com um todo, seja das crianças, dos seus parentes como tias, tios, mães, pais, avós e dos profissionais que estarão diretamente em contato no dia-a-dia. Logo voltarmos a ter aulas presenciais faltando menos de dois meses para o fim do ano letivo, se torna imprudente e inaceitável.
Em reunião virtual com profissionais da educação, a Professora Sandra, Diretora do CMEI Village Atalaia, demonstrou indignação, quanto aos desmandos da alta gestão da SME, referente ao decreto da volta as aulas presenciais, inclusive salientando que não somente ela, mas também outros diretores de escolas e CMEIs da capital tem esta mesma linha de raciocínio. Não obstante os fatos existentes há uma insensível capacidade de ignorar a vida. Já tivemos casos de infecção nas instituições, somente com atividades reduzidas como a mais grave o caso da região norte, ocorrido em 09 de outubro, quando do falecimento da Professora DalkaLélis, diretora da Escola Municipal Orlado de Morais, aliás fica aqui registrado o sentimento de consternação de todos os profissionais da educação a sua família e àqueles que a conheceram no exercício e convívio de suas funções.
Portanto o que se quer deste decreto parece ser reafirmar o descaso pela vida dos profissionais servidores públicos e por consequência da Educação Municipal. Sendo assim a indignação chega a todos que servem a população com amor e carinho, que não se fazem de rogado quanto ao seu trabalho, mas neste momento se torna vital que a sensatez tome lugar na ponta da caneta, já que em gestores públicos não há juízo.
Em reunião virtual com profissionais da educação, a Professora Sandra, Diretora do CMEI Village Atalaia, demonstrou indignação, quanto aos desmandos da alta gestão da SME, referente ao decreto da volta as aulas presenciais, inclusive salientando que não somente ela, mas também outros diretores de escolas e CMEIs da capital tem esta mesma linha de raciocínio. Não obstante os fatos existentes há uma insensível capacidade de ignorar a vida. Já tivemos casos de infecção nas instituições, somente com atividades reduzidas como a mais grave o caso da região norte, ocorrido em 09 de outubro, quando do falecimento da Professora DalkaLélis, diretora da Escola Municipal Orlado de Morais, aliás fica aqui registrado o sentimento de consternação de todos os profissionais da educação a sua família e àqueles que a conheceram no exercício e convívio de suas funções.
Portanto o que se quer deste decreto parece ser reafirmar o descaso pela vida dos profissionais servidores públicos e por consequência da Educação Municipal. Sendo assim a indignação chega a todos que servem a população com amor e carinho, que não se fazem de rogado quanto ao seu trabalho, mas neste momento se torna vital que a sensatez tome lugar na ponta da caneta, já que em gestores públicos não há juízo.
Em final de mandato o Prefeito Iris Rezende, usurpa da força de sua caneta passando por cima da ciência e da vida, através deste decreto. Portanto, ficam aqui registrados alguns questionamentos a este senhor que ora se aposenta, mas parece que quer continuar como cortina de fumaça na administração pública através daquele que deseja para ser seu sucessor.
Por que o Prefeito coloca em risco não somente os profissionais servidores públicos, principalmente da educação, mas também a população da cidade?
A preocupação é angariar votos para seu sucessor aliado nestas eleições municipais, que certamente sendo eleito, encobrirá os desmandos de sua administração e do erário público?
Será que a “politicagem” está acima da vida?
Quantos mais profissionais precisamos perder para que esta Secretaria se posicione perante aos atos “politiqueiros” deste prefeito em fim de carreira?
Qual a finalidade das voltas às aulas presenciais a menos de dois meses do fim do ano letivo?
Se alguém tiver uma resposta plausível comuniquem os profissionais das instituições da rede municipal de ensino de Goiânia (SME), por obséquio!
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