Bolsonaro e sua cúpula do Ministério da Saúde com o General Pazuelo e a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), comprometem a aprovação das vacinas ao exacerbarem os protocolos e burocracia a cerca das análises, bem como os contratos com laboratórios
O prazo final para aprovação em caráter emergencial das vacinas expira em 31 de Dezembro de 2020. Portanto a depender da boa vontade do Governo Federal, não teremos vacinas nos braços da população tão cedo, como fica evidente em entrevistas dadas pelo Presidente do Brasil.
Com o fim do decreto emergencial da pandemia, o qual favoreceria de forma rápida e imediata a aprovação e aplicação das vacinas ”em caráter emergencial” em que os primeiros grupos prioritários já poderiam estar sendo vacinados, afinal ainda este ano tem previsão de completar 10,6 milhões de doses da vacina da Coronavac no Instituto Butantã, com a chegada de mais um carregamento de 1.5 milhão de doses prevista para o dia 30 de dezembro de 2020. Estas ações são coordenadas pelo Governo do Estado de São Paulo em parceria com Instituto Butantã e a empresa Sinovac.
O Governo Federal certamente deve ter uma meta de mortes para a Covid-19, pois Bolsonaro ao se pronunciar em jogo de futebol festivo nesta segunda feira, 28 de dezembro de 2020, no estádio Urbano Caldeira da Vila Belmiro em Santos, de forma leviana quando inquerido sobre os motivos pelos quais o Ministério da Saúde ainda não realizou as compra das vacinas e o porquê de estarmos atrás de mais 40 países quanto à vacinação da população. Simplesmente com a sua forma brusca e sem meias palavras, o Presidente isentou-se e responsabilizou diretamente os fabricantes que na sua visão deveriam procurar o governo para oferecerem as vacinas, por ser o Brasil um mercado de 210 milhões de habitantes. Oras que representamos 2,5% de toda a população a qual precisa de vacinas. A tônica discursiva do Presidente Bolsonaro gira em torno de responsabilizar o outro por seus atos irresponsáveis perante a população, além de ofender quem lhe põe à parede com perguntas que afrontam suas ações.
O negacionismo à ciência não é uma situação nova à humanidade, mas esta tem causado prejuízo e letalidade à Nação. Contudo o Brasil se torna refém através da proliferação de pensamentos retrógrados para justificar o poder a um insano.
Triste Brasil, tristes brasileiros, pobres e ignorantes enganados por falácias. Mas não somente estas pessoas de mentes vazias que os segue em atitudes e pensamentos, como também sofre toda a população através do negacionismo do Governo Bolsonaro que sabota a lei emergencial para esta tão sofrida Nação.
Por Antonio Oliveira
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