A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas contra o câncer de pele, que tem dados preocupantes: 177 mil novos casos por ano
O clima esquenta, o verão se aproxima e a luzinha de alerta para o câncer de pele acende.
Não é à toa que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) há sete anos promove a campanha Dezembro Laranja, que chama a atenção para a prevenção e traz informações sobre a doença. O assunto é coisa séria e a conscientização deve começar bem cedo, ainda nas crianças.
A radiação ultravioleta (UV), presente nos raios solares, é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele (não melanoma), tumor maligno mais comum no brasileiro.
A radiação ultravioleta (UV), presente nos raios solares, é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele (não melanoma), tumor maligno mais comum no brasileiro.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020 os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no País, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma – que tem origem nos melanócitos, células produtoras de melanina – tem 8,4 mil casos novos anualmente.
O oncologista clínico do Centro de Oncologia IHG Medicina Humanizada, Gabriel Felipe Santiago, ressalta que os números de incidência do câncer de pele (não melanoma) são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. “De cada quatro diagnósticos de câncer, um é atribuído ao de pele. Por isso, a prevenção é fundamental. No entanto, se descoberto no início, como os demais, as chances de cura chegam a 90% dos casos”, assegura.
Qualquer indivíduo pode desenvolver um câncer de pele, porém existem pessoas mais propensas como as de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar de câncer de pele, múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados, de acordo com a oncologista clínica Milena Aparecida Coelho Ribeiro, que além do IHG atende no Hospital Evangélico Goiano, “Estas pessoas precisam de um cuidado a mais com a pele e de avaliação frequente de um médico dermatologista”, frisa a especialista.
Ainda segundo Milena, os cânceres de pele, com exceção do melanoma, são mais frequentes na população adulta porque dependem mais da exposição solar. Já o tipo melanoma também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. “Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir”, afirma.
A dermatologista e nutróloga, Aline Longatti Carvalho Tavares, orienta que é preciso prestar atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam, pois podem ser sinal da doença. “O autoexame frequente facilita o diagnóstico e tratamento precoces. O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico. Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia”, explica.
As recomendações para que a população siga e diminua a possibilidade de manifestar o câncer de pele são simples. Basta limitar a exposição à radiação ultravioleta, usar roupas adequadas, usar chapéu, usar protetor solar sempre, usar óculos de sol, evitar o bronzeamento artificial, proteger as crianças do sol, prestar atenção em pintas irregulares, ter um sistema imunológico enriquecido associado a uma boa alimentação.
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele não melanoma e melanoma são lesões distintas, que surgem em estruturas diferentes do corpo. Os três principais tipos de câncer de pele são:
Carcinoma basocelular – é o mais prevalente e encontra-se na epiderme (camada superior da pele). Tem aparência de feridas ou lesões avermelhadas. Podem ter sangramentos com pequenos “raspões”.
Carcinoma espinocelular – surge em células escamosas e também se manifesta como feridas. Na fase inicial possui lesão avermelhada semelhante a um eczema.
Melanoma – é o tipo mais raro e também mais agressivo. Geralmente, tem aparência semelhante à de uma pinta, com alterações no formato, tamanho ou cor. Via Naiara Gonçalves
O oncologista clínico do Centro de Oncologia IHG Medicina Humanizada, Gabriel Felipe Santiago, ressalta que os números de incidência do câncer de pele (não melanoma) são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. “De cada quatro diagnósticos de câncer, um é atribuído ao de pele. Por isso, a prevenção é fundamental. No entanto, se descoberto no início, como os demais, as chances de cura chegam a 90% dos casos”, assegura.
Qualquer indivíduo pode desenvolver um câncer de pele, porém existem pessoas mais propensas como as de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar de câncer de pele, múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos e/ou transplantados, de acordo com a oncologista clínica Milena Aparecida Coelho Ribeiro, que além do IHG atende no Hospital Evangélico Goiano, “Estas pessoas precisam de um cuidado a mais com a pele e de avaliação frequente de um médico dermatologista”, frisa a especialista.
Ainda segundo Milena, os cânceres de pele, com exceção do melanoma, são mais frequentes na população adulta porque dependem mais da exposição solar. Já o tipo melanoma também pode ser causado, além da exposição solar, por fatores genéticos. “Portanto, apesar de ser mais comum em adultos, a doença pode afetar recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso. E mesmo com maior incidência em pessoas de pele branca, todos precisam se prevenir”, afirma.
A dermatologista e nutróloga, Aline Longatti Carvalho Tavares, orienta que é preciso prestar atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam, pois podem ser sinal da doença. “O autoexame frequente facilita o diagnóstico e tratamento precoces. O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico. Em algumas situações, é necessário que o especialista utilize a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu. Alguns casos exigem um exame invasivo, que é a biópsia”, explica.
As recomendações para que a população siga e diminua a possibilidade de manifestar o câncer de pele são simples. Basta limitar a exposição à radiação ultravioleta, usar roupas adequadas, usar chapéu, usar protetor solar sempre, usar óculos de sol, evitar o bronzeamento artificial, proteger as crianças do sol, prestar atenção em pintas irregulares, ter um sistema imunológico enriquecido associado a uma boa alimentação.
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele não melanoma e melanoma são lesões distintas, que surgem em estruturas diferentes do corpo. Os três principais tipos de câncer de pele são:
Carcinoma basocelular – é o mais prevalente e encontra-se na epiderme (camada superior da pele). Tem aparência de feridas ou lesões avermelhadas. Podem ter sangramentos com pequenos “raspões”.
Carcinoma espinocelular – surge em células escamosas e também se manifesta como feridas. Na fase inicial possui lesão avermelhada semelhante a um eczema.
Melanoma – é o tipo mais raro e também mais agressivo. Geralmente, tem aparência semelhante à de uma pinta, com alterações no formato, tamanho ou cor. Via Naiara Gonçalves
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