Aparecida: Educação recebe máscaras de projeto social


Projeto envolve 20 costureiras que, juntas, produzirão 30 mil máscaras que serão distribuídas a servidores e alunos da Rede Municipal de Educação

Um projeto social desenvolvido pela BRK Ambiental e a Rede Asta, organização social que articula ações com vistas à promoção de renda para artesãs e costureiras do Brasil, irá beneficiar a Rede Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia (RME) e um conjunto de profissionais do município que perderam suas rendas por conta da pandemia. O projeto Máscara + Renda está sendo desenvolvido em todo o país e, no estado de Goiás, está contemplando as cidades de Trindade e Aparecida.

No município, foram cadastradas 20 costureiras que, juntas, produzirão 30 mil máscaras que serão destinadas aos servidores e alunos das escolas públicas municipais. Dez mil já foram repassadas à Secretaria Municipal de Educação (SME) no decorrer da última semana, entre os dias 20 e 24. Uma equipe da SME visitou as costureiras envolvidas no projeto e recolheu na casa de cada profissional um lote contendo 500 unidades do produto.

De acordo com a proposta, até a conclusão do projeto, cada costureira deverá entregar três remessas de 500 máscaras, totalizando 1,5 mil unidades. Pelo serviço, cada uma receberá R$2,7 mil. O valor corresponde apenas ao pagamento da mão de obra, já que todo o material para a confecção da mercadoria está sendo repassado às costureiras sem nenhum custo.

Além de contribuir para dar maior segurança neste retorno das aulas presenciais, o projeto Máscara + Renda tem um viés social. Está amparando as profissionais da costura que perderam postos de serviços durante este período de distanciamento social. Dona Alzira Nunes, 58, moradora do Conjunto Bela Morada, por exemplo, há dez anos mantinha uma loja de roupas infantis na Rua 44, em Goiânia. Com as restrições de funcionamento, precisou fechar as portas e passou a viver somente de pequenas facções, o que teria reduzido muito a renda da família. “Eu, meu marido e meus filhos cuidávamos tanto da fabricação, quanto da venda das peças. Era o único ganha pão de toda a família”, comenta, acrescentando que o dinheiro do projeto já tem destino certo e irá aliviar bastante no orçamento da casa.

Para as irmãs Elikenya e Priscila Fernandes dos Santos, com 44 e 38 anos, respectivamente, a situação não é muito diferente. Trabalhando exclusivamente com facção, elas explicam que as encomendas neste tempo de pandemia reduziram consideravelmente e, para sobreviver, vêm fazendo pequenos serviços e até pegando produtos para vender, a fim de complementar a renda. “Esse projeto chegou num momento exato, quando estávamos passando por muita necessidade, com falta de serviço e despesas para pagar”, comentou Elikenya. “Nossa satisfação não é apenas pelo serviço, mas também por saber que estamos de algum modo contribuindo com a educação de nossa cidade”, replicou, por sua vez, Priscila.



O secretário de Educação, professor Divino Gustavo, falou das contribuições do projeto e agradeceu pela destinação das mercadorias produzidas aos servidores e alunos da RME. “Sabemos que, neste momento de pandemia, muitas pessoas estão passando por dificuldades. O projeto Máscara + Renda é uma demonstração de solidariedade e de responsabilidade social. Nesta oportunidade, externo minha gratidão à BRK e às empresas que, juntas, estão fazendo a diferença na vida dos servidores e das famílias aparecidenses”, concluiu o secretário.

Sobre o projeto


Em nível nacional, o Máscara + Renda é uma realização da Fundação Vale e da Rede Asta, em parceria com a Wheaton Precious Metals, Petrobras, USAID, NPI Expand, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), SITAWI Finanças do Bem e BRK Ambiental. 

São coparceiros da iniciativa: Yara, Suzano, Instituto Alcoa, Ultragaz, Eletrobras, GWC Foundation e Ford Motor Company Fund, Komatsu, Trafigura Foundation, Contour Global, Arcadis, Cummins e DCML, Della Volpe, Engie, Klabin, VIX Logística, SAP e Microsoft e Instituto Eldorado.

São apoiadores: Agenda Pública, EDF Norte Fluminense e Dow Química.

O projeto conta, ainda, com o apoio dos parceiros mobilizadores: Vale, Coletivo COVID Radar, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Câmara de Comércio França Brasil, Deloitte, Instituto Acende Brasil, Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Federação de Indústrias do Espírito Santo (FINDES), Federação de Indústrias do Pará (FIEPA), SIMINERAL, União ES e Women in Mining Brasil. Informações Secom

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