Vencedores e Prêmios do Concurso Fotográfico da Alego

Stefanny Alves de Oliveira

Fotos vencedoras estarão expostas no saguão interno da Assembleia Legislativa


Os vencedores da segunda edição do Concurso Fotográfico Yocihar Maeda, promovido pela Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa (Alego), vão receber suas premiações nessa quinta-feira, 18. A solenidade será às 10 horas, no salão nobre da Casa de Leis, com a presença de deputados, diretores, jurados e equipe técnica.

Na oportunidade, serão entregues cheques simbólicos aos três primeiros colocados nas categorias amador e profissional. Para a categoria profissional: 1º lugar – R$ 2.500; 2º lugar – R$ 1.500; e 3º lugar – R$ 1.000. Já para os amadores: 1º lugar – R$ 2.000; 2º lugar – R$ 1.200; 3º lugar – R$ 800. Cada classificado, também, terá direito a um troféu.

Além da premiação em dinheiro, também nesta quinta-feira terá início a exposição, no saguão do Palácio Alfredo Nasser, das fotografias que obtiveram 100 pontos, classificadas por critério de pontuação. Ademais, as obras premiadas serão divulgadas nas redes sociais da Casa de Leis (@assembleiago), na Galeria de Vencedores no site das próximas edições do concurso e estarão na edição especial da Revista Alego.

Evolução do concurso

O concurso fotográfico nasceu em 2020 com o objetivo de repercutir assuntos da atualidade, de forma artística e criativa. Segundo o site do certame, a ideia é que fosse “uma verdadeira vitrine para fotógrafos amadores e profissionais exporem seu trabalho e gerar reflexões sociais através da fotografia”.

Na primeira edição, houve 296 inscritos, dos quais 77,4% participaram pela categoria amadora e 22,6% pela profissional. O tema proposto foi “Um Olhar Pela Janela”, que buscava uma visão inspirada nas mudanças de perspectivas trazidas pelo distanciamento social, exigido pela pandemia da covid-19.

Para 2021, o foco do concurso se voltou para um dos setores mais impactados pela crise pandêmica: a educação. Estudos apontam alguns prejuízos, como constatou um estudo do Banco Mundial, divulgado no início de 2021, que analisou o impacto da covid-19 na educação dos países da América Latina e Caribe. O levantamento apontou que 70% das crianças brasileiras podem não aprender a ler adequadamente.

Outro dado destacado é em relação ao chamado índice da “pobreza de aprendizagem”, analisado com base em estatísticas educacionais. Ele indica o porcentual de crianças com 10 anos incapazes de ler e entender um texto simples.

O tema “Desafios da Educação em Tempos de Pandemia” foi um exercício de reflexão sobre essas e outras mudanças trazidas pelo coronavírus na educação e na vida de estudantes, professores, familiares e de toda a sociedade. Assim como, uma forma de demonstrar os esforços de todos para superar as barreiras e incertezas impostas pela pandemia no ensino e aprendizagem.

Candidatos de 36 municípios goianos se inscreveram para as duas categorias do concurso. Entre fotógrafos profissionais e amadores, houve um aumento de representatividade em comparação com a edição anterior, que registrou participação em dez cidades.

Júri experiente

A seleção das fotos inscritas foi feita por um júri composto por profissionais qualificados e experientes: Alberto Maia, Cristiano Borges, Denise Xavier Lemes e Jackson Rodrigues. Eles analisaram as obras apresentadas pelos participantes, a partir dos critérios de criatividade, pertinência ao tema e riqueza de elementos e técnicas utilizadas.

Primeiros colocados na edição 2021

Categoria amadora

1º lugar – Stefanny Alves de Oliveira

2º lugar – Raphael Augusto Braz:


3º lugar – Antônio Rafael Rosa Neto:


Categoria profissional

1º lugar – Jucimar Ferreira de Sousa:


2º lugar – Thais Freitas de Oliveira:


3º lugar – Giovanna Gagno de Moraes:


Yocihar Maeda

O Concurso Fotográfico Yocihar Maeda foi assim nomeado em homenagem ao fotógrafo, servidor da Casa, falecido em janeiro de 2020, aos 66 anos, e que por mais de 30 anos foi um dos profissionais de fotografia mais requisitados pelos deputados estaduais, diretores e colegas da Casa.

Maedinha, como era chamado pelos amigos, sempre atendeu a todos com presteza e dedicação e era uma referência aos colegas de profissão, além de um profissional respeitado por todos os parlamentares e profissionais da área.

Maeda

Era um funcionário extremamente organizado e metódico, amante da leitura, gostava de desenhar, apesar de não ter feito curso na área, atuante na igreja que frequentava, adorava passeios com a família, além de dedicar parte do seu tempo aos netos. Muito prestativo, estava sempre pronto para ajudar a quem a ele recorria.

Antes de ser contratado pela Assembleia Legislativa, trabalhou no Fujioka e na Companhia Industrial Farmacêutica. Atuou como fotógrafo na Assembleia Legislativa por 31 anos e meio, tendo sido contratado em 1º de junho de 1988, para o cargo gratificado de fotógrafo parlamentar, sendo lotado na, então, seção de Imprensa. A partir de 1º de fevereiro de 2003, passou a integrar o cargo de assistente legislativo, com lotação na seção de Jornalismo, hoje Agência Assembleia de Notícias, onde permaneceu até 25 de janeiro de 2020, quando veio a falecer.

Agência Assembleia de Notícias
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