O gestor de carreiras, professor universitário e especialista em treinamentos, Ricardo Machado (foto), estuda o segmento profissional para a terceira idade há dez anos. Ele é taxativo ao afirmar que talento e paixão não têm idade. Portanto, já foi o tempo onde passar dos 50 anos de idade era sinal de final de carreira para o mercado de trabalho. “Nos tempos atuais, finalmente, a maturidade e a inteligência corporativas nos permitem usufruir desta qualificada força de trabalho”, destaca.
Segundo o gestor de carreiras Ricardo Machado, a passagem do tempo, e o consequente avanço tecnológico, impactam diretamente nos modelos de gestão das organizações. “Surgem novas competências que, na maioria das vezes, provocam um esforço maior das gerações mais antigas para uma adequação mínima ao uso profissional de ferramentas tecnológicas”, analisa.
Quanto à questão do preconceito, Machado considera que esse traço negativo está sendo revisto. “Hoje, o RH já identificou que os profissionais mais experientes podem contribuir - e muito - na formação de uma equipe de trabalho coesa e produtiva”, afirma. Na opinião do consultor, se o vigor do mais jovem contribui de forma significante para o alcance das metas organizacionais, os mais experientes, por outro lado, possuem um conjunto de competências que nenhuma universidade pode oferecer: a experiência de vida.
Em pleno momento conturbado economicamente, Machado observa que os profissionais com mais “Km rodado” possuem uma visão mais otimista deste cenário. “Essa turma já viveu outras épocas duras e foi colocada à prova na construção de uma resiliência que lhes permite ultrapassar obstáculos com maior desenvoltura e otimismo que o mais jovem, que ainda não possui ‘anticorpos’ que lhe permitam alcançar resultados em tempos de grandes desafios”, explica.
As atividades de atuação do profissional da terceira idade são diversificadas, de acordo com Machado. Para ele, são inúmeros os exemplos de funções onde o profissional mais experiente possui um melhor desempenho. “Setores como os de cobrança e atendimento ao cliente, por exemplo, vão se somar aos cargos de consultores e vendedores que, por uma visão mais madura, conseguem ter a sapiência, experiência e vivência para atender e orientar os clientes corporativos com um ar mais calmo, sereno e com conhecimento de causa”, opina.
Em um mundo globalizado e de cenário altamente imprevisível como o atual, somente um conjunto de competências somadas à vivência de situações diversas, social e culturalmente, podem colaborar para que um profissional mais maduro possa se destacar nos negócios atuais. “Neste sentido, cada vez mais, empresas buscam construir sua política de gestão de pessoas, mesclando a energia dos mais novos com a maturidade e a paixão dos mais velhos”, finaliza Machado.
Assessoria de Imprensa Fernando Fraga
----
Conteúdo e Notícias
Leia a descrição
Inscreva-se
Twitter
Seguir @oCentroeste
Curta a FanPage
Comentários