Greve da Educação de Goiânia paralisa BR-153 e Paço Municipal

Por Antonio Oliveira


Profissionais da Educação se reuniram em frente ao paço municipal nesta terça-feira, 29, para lutar pelos direitos que fundamentam esta greve que se arrasta por negligência do Prefeito de Goiânia Rogério Cruz há mais de 15 dias


A prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação (SME - Goiânia) tentam de todas as formas coagir a categoria da Educação através das falas e entrevistas à "grande mídia" tentando descaracterizar as demandas destes servidores colocando-os como marajás de altos salários do erário; Suspensão de todos os processos que se encontram em andamento no paço municipal; Remanejamento de profissionais entre as instituições daqueles que ainda não acordaram para aderirem à greve; Chamamento de contratos para suprir os servidores que buscam seus direitos; entre outras situações vexatórias em que são coagidos por determinados diretores de escolas e CMEIs para retornarem da greve.

Segundo o Comando de Greve, em torno de 70% das instituições de ensino do município estão em greve totalmente ou parcialmente. Desta feita conclui-se que o movimento grevista na capital do Estado está tendo adesão não somente dos profissionais da Educação, mas também de outros setores da administração pública e da sociedade goianiense.

Na manhã desta terça estiveram presentes no Paço Municipal a fim de reivindicarem seus direitos merendeiras, porteiros, faxineiros, auxiliares administrativos, auxiliares de atividades educativas e professores em que discursaram suas demandas, entoaram palavras de ordem e por fim paralisaram a BR-153 por 10 minutos em acordo com a Polícia Rodoviária Federal.

Também esteve presente expondo as mazelas de Rogério Cruz, o Vereador Mauro Rubem que pede a prestação de contas do prefeito e o acusa de calote nos servidores da Saúde e da Educação.

Confira o Vídeo:


Os servidores da Educação e o Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia) contaram com o apoio do carro de som ofertado pelo Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás). A categoria se mostra cada vez mais forte e atenta aos movimentos desta greve.




Mais de Antonio Oliveira AQUI

Postar um comentário

Comentários