Aconteceu nesta segunda-feira, 04, assembleia da categoria da Educação da Prefeitura de Goiânia no Cepal do Setor Sul, a fim de votar as propostas feitas na sexta-feira pelo Prefeito, através do Secretário de Educação, à professora Euzébia Lima (Bia), presidente do Sintego
Foram realizadas duas propostas pois a categoria se divide em duas carreiras, sendo uma dos professores e outra dos administrativos, a primeira tem seus vencimentos reajustados através do piso nacional e a segunda através da Data-base. Todavia ambas estão sem reajustes no governo de Rogério Cruz, desta feita a defasagem dos ganhos auferidos por estes trabalhadores estão grandes trazendo perdas significativas do poder de compra.
A proposta apresentada em assembleia para os administrativos foi, segundo os profissionais, a mesma que se cogitava ao ser deflagrada a greve em 15 de março mas agora com acréscimo de auxílio locomoção, porém 50% a menos que os professores recebem, todavia acrescentaria apenas em torno de 70 reais a mais dos valores que o administrativo efetivo já recebe, hoje, com o pagamento do vale transporte.
Então essa foi a proposta:
- Data-Base de 2020 e 2021 já em abril de 9.32%;
- Auxílio locomoção de R$ 250,00.
Promessas:
- Pagamento de aproximadamente 12% em maio;
- Discussão do plano de carreira para o Segundo semestre deste ano.
Segundo a maioria dos profissionais esta proposta da prefeitura é um engodo, apesar de Auxiliares de Atividades Educativas como Daniel Mendes e Washington que fazem parte do Sintego defenderem em seus discursos tal proposta.
Para os professores a proposta foi de 33,24% para iniciantes que são poucos na rede e os demais apenas 10,16% acrescido de 50% de aumento do auxílio locomoção que hoje tem em seus vencimentos R$ 450,00;
Promessa do sindicato de brigar na justiça por mais 12,92%.
No entanto de forma uníssona a categoria não aceitou nenhuma das propostas.
Restou à Presidente do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás), Professora Bia, aceitar a decisão da maioria e decretar a continuidade da GREVE, mas convocou todos e todas a pararem suas atividades nas instituições bem como acompanhar os tramites na Câmara Municipal para a votação da proposta a partir desta terça-feira, 05.
Contudo tanto a presidente do Sintego quanto o presidente do Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores da Educação) Antonio Gonçalves esclarecem que a categoria está unida. Antonio acredita que a prioridade são as pautas elencadas que deram o pontapé inicial para a construção da greve e que não é hora de recuar em buscar os direitos.
Ambos sindicatos convocam aqueles que ainda não aderiram à greve para fazê-lo em busca de seus direitos e aqueles que estão em Greve que saiam de seus sofás e venham para a rua.
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