Proposta indecente e misteriosa da SME Goiânia Para a Educação?


Educadores estiveram reunidos em ato a favor da greve no Paço Municipal nesta sexta-feira, 1° de abril, posteriormente em carreata se dirigiram a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia a fim de cobrar os direitos reivindicados nesta greve que já se arrasta por dezessete dias


O ato contou com a liderança do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás) que depois dos esforços combativos por parte de educadores independentes, bem como através da liderança do Simsed (Sindicato Municipal dos Servidores de Educação de Goiânia), assumiu as demandas, sob os holofotes e desconfiança da categoria para que haja conquistas reais e não somente desgaste para educadores e comunidade.

Na Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) houve reunião às portas fechadas entre o Secretário da pasta Wellington Bessa, a presidente do Sindicato "oficializado" Euzébia de Lima (Bia) e o presidente do conselho de educação do municipio (CME) Márcio Carvalho. Não se sabe quais as propostas e as justificativas plausíveis para não expor o que foi tratado.

A presidente do Sintego foi enfática em dizer que a proposta não está fechada, pois só baterá o martelo caso a categoria aceite o que Bessa e o Prefeito Rogério Cruz oferta, sendo que é abaixo do proposto pelo sindicato que propõe 21.71 % para os servidores administrativos e 33,24% para o magistério.

É preciso ressaltar que a categoria exige que seja aplicado o direito do principio da isonomia, ou seja, 33,24% para ambas carreiras seja servidor administrativo ou professor.

Segundo o presidente do Simsed, Antonio Gonçalves, não se pode discutir com a categoria sem que ela tenha tempo de analisar o que foi proposto, portanto demonstra indignação pela falta de transparência dos atores envolvidos, mas principalmente com a falta de clareza da presidente do sindicato dos trabalhadores do Estado.

Segundo Antonio, "essa informação precisa ser publicizada para que todos possam avaliar e decidir com clareza. Se não divulgarem antes da assembleia, significa que querem fazer manobras, contando com a desinformação".

Ao que tudo indica outros atores que não estiveram na reunião da SME, mas estiveram com a presidente Bia na Câmara municipal, inclusive a Vereadora Aava Santiago estão sabendo da proposta, porém armam em concordância um joguete para findar a greve na assembleia convocada pelo Sintego na segunda-feira, 04, no Cepal do setor Sul as 09:00 horas.

Contudo até segunda, pode reinar o conformismo com o autoritarismo retrógrado da presidente Euzébia em reter a informação da categoria, no entanto todos os servidores da educação podem começar a incomodar os vereadores e demais entes através das mídias e redes sociais, para que possam esclarecer antes da assembleia e portanto todos tenham tempo em analisar e não somente aceitar "goela abaixo" o que for dito no calor dos ânimos e respondido de forma mecânica pelo levantar dos braços.

Por Antonio Oliveira - Colunista O Centroeste

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