Atividades socioeducativas são uma forma de proporcionar tempo de qualidade tanto para crianças quanto para idosos, que durante dois anos ficaram sem o atendimento por causa da pandemia
Teve início nesta quarta-feira, 06, as atividades da colônia de férias da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC), por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), serviço que atende famílias em vulnerabilidade no município, crianças e idosos.
Cerca de 72 crianças participaram do primeiro dia da colônia de férias, organizada pela SEMASC. Com o retorno dos trabalhos a evasão dos assistidos das oficinas para crianças e adolescentes, fez a equipe pensar em uma estratégia para melhorar a frequência.
“Depois da pandemia essas crianças não retornaram para o serviço de convivência principalmente porque como o nosso trabalho é socioeducativo, para essas crianças não é atrativo, é por isso que a gente pensou nessa programação da colônia de férias, uma coisa mais descontraída para trazê-los de volta ao serviço”, explicou Thaís Helene, diretora da proteção básica.
Diversão e aprendizado
Um cronograma repleto de atividades que envolvem diversão e conhecimento, foram pensados para todo o mês de julho. A primeira atividade ocorreu no parque Areião, um dos maiores parques da capital, o local abriga centenas de espécie de árvores nativas do cerrado e conta com mais de quarenta macacos pregos que vivem por lá, além de quatro nascentes. As crianças foram recebidas pelos guias florestais do parque, que atende o ano todo. Esse serviço oferecido no Areião acontece em mais de 60 parques de Goiânia e executa atividades como: coleta de resíduos, educação ambiental, aspectos do meio ambiente e histórico do patrimônio.
“No mês de férias a gente tem o especial de férias que atende grupos diferenciados como os dos Cras. Como essa turma é grande, convocamos uma equipe maior para fazer esse acompanhamento", disse Larissa Helena, educadora ambiental do parque.
Outro diferencial da colônia de férias é a inclusão de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos com deficiência. Para a dona Ana Maria, mãe do Anderson Miranda, que teve meningite e ficou com graves sequelas aos 13 anos, hoje está com 36, “Esse cuidado da equipe é muito importante, todo passeio elas me ligam para participar, a gente quase não tem oportunidade de sair e essas atividades são boas, ele acha bom demais, quando eu digo a ele que vamos sair“, destacou.
“Nosso trabalho também é socioeducativo, então a programação não podia ficar só na questão do lazer, da diversão. Tem a parte da recreação, mas tem principalmente o lado socioeducativo. Aqui no Areião já tem esse trabalho educativo com a trilha, explicando sobre essa questão ecológica", complementou Thais Helene.
Já para os idosos, a programação é outra, com direito a passeios em clube e visita à igreja da Matriz de trindade, onde a atividade é encerrada com uma missa.
Por Clarah Menezes / Fotos: Alexandre Manso
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