Lidiane Aparecida Sartin (foto) conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento. Determinação de juiz já passa de um mês
Mesmo com uma decisão liminar na Justiça e uma prescrição médica em mãos, uma paciente não consegue a liberação por parte de um plano de saúde de medicamentos que custam mais de R$ 60 mil para o tratamento de câncer de fígado. Lidiane Aparecida Sartin de Oliveira, de 41 anos, mora em Anápolis e conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento.
Lidiane é médica veterinária e foi diagnosticada após sentir dores em dezembro de 2022. Depois de passar por cinco médicos, quatro deles fora do plano de saúde receitaram a ela o Atezolizumabe e o Bevacizumabe, usados em procedimento de quimioterapia.
Porém, a equipe médica do plano de saúde receitou Lenvatinibe à Lidiane, que, segundo ela e os médicos que a examinaram, não é tão eficaz quanto o Atezolizumabe e o Bevacizumabe. Por isso, para tentar uma maneira mais efetiva de combater a doença, ela entrou na Justiça para conseguir o tratamento mais adequado.
“Consegui a liminar para ter o tratamento com os medicamentos adequados, mas o plano não acata a liminar. Nesse meio tempo, eu consegui vender a minha casa, e com o dinheiro, consegui fazer duas aplicações, cada uma custando R$ 64,4 mil”, explica Lidiane.
Mesmo com uma decisão liminar na Justiça e uma prescrição médica em mãos, uma paciente não consegue a liberação por parte de um plano de saúde de medicamentos que custam mais de R$ 60 mil para o tratamento de câncer de fígado. Lidiane Aparecida Sartin de Oliveira, de 41 anos, mora em Anápolis e conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento.
Lidiane é médica veterinária e foi diagnosticada após sentir dores em dezembro de 2022. Depois de passar por cinco médicos, quatro deles fora do plano de saúde receitaram a ela o Atezolizumabe e o Bevacizumabe, usados em procedimento de quimioterapia.
Porém, a equipe médica do plano de saúde receitou Lenvatinibe à Lidiane, que, segundo ela e os médicos que a examinaram, não é tão eficaz quanto o Atezolizumabe e o Bevacizumabe. Por isso, para tentar uma maneira mais efetiva de combater a doença, ela entrou na Justiça para conseguir o tratamento mais adequado.
“Consegui a liminar para ter o tratamento com os medicamentos adequados, mas o plano não acata a liminar. Nesse meio tempo, eu consegui vender a minha casa, e com o dinheiro, consegui fazer duas aplicações, cada uma custando R$ 64,4 mil”, explica Lidiane.
Decisão
A decisão judicial de emergência foi dada pelo juiz Sebastião José de Assis Neto, no dia 6 de fevereiro, e, mais de um mês depois, a determinação não foi cumprida pelo plano, precisando que a advogada de Lidiane entrasse com um novo pedido de urgência e de bloqueio de bens contra a prestadora de serviços.
“Quando comecei a sentir as dores, o médico achava que era cálculo renal, eu olhei os exames e sabia que era câncer. Eu estava fraca, não conseguia levantar da cama”, conta Lidiane.
Lidiane finaliza dizendo que precisa das aplicações de 21 em 21 dias, até que a doença vá desacelerando, porém, não há data determinada para que ela pare de tomar a medicação. “O médico disse que sem previsão porque o câncer está muito avançado. Existem algumas metástases no fígado, linfonodos regionais e no rim, o que me tira da fila do transplante".
Fonte das informações: G1
Ver mais sobre Anápolis AQUI
__________
Comentários