Comida típica: Festas juninas aquecem vendas nos supermercados goianos


Setor espera um aumento de até 15% em itens juninos. Preços devem ficar pouco acima dos praticados no ano passado


Entra ano, sai ano, e as pessoas estão sempre animadas com a chegada das músicas, festividades e gastronomia típica das festas juninas. Mas não são apenas os consumidores que ficam entusiasmados, os comerciantes também se movimentam bastante, principalmente o setor supermercadista, já que nesta época a perspectiva de vendas do segmento cresce. A Associação Goiana de Supermercados (Agos) prevê boas vendas e projeta que o mercado goiano aumente em 15% a comercialização de produtos ligados às festividades.

De acordo com o presidente da Agos, Sirlei Antônio do Couto, grande parte dos estabelecimentos organizaram as mercadorias nas prateleiras para melhor recepcionar e atender os clientes. Itens como milho de pipoca, canjica, amendoim e até a cachaça do quentão seguem com uma grande procura, o que faz com que os supermercados se adequem ao comportamento de consumo do momento.

“O mês de junho é muito importante para o setor. As festas juninas acontecem quase todos os dias em escolas, clubes, igrejas e bairros. Esses eventos contam com muitas opções de comidas típicas e, neste contexto, os supermercados estão prontos para receber a demanda dos compradores para a realização dos eventos”, ressalta.

Sirlei Antônio

Grande parte destas opções usadas para a produção de pratos tradicionais teve mudança de preço nos últimos meses. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) em todo o País. Os dados apontam que os produtos sofreram uma elevação no seu valor de até 11,41%. O levantamento foi feito com informações dos últimos 12 meses e a recomendação que fica é que, antes de comprar, o consumidor pesquise bastante.

É o que reforça Sirlei. “Apesar do aumento nos valores, isso não deve impactar diretamente o bolso do consumidor. Uma vez que nós supermercadistas preferimos segurar os preços para, além de atrair o público, garantir a venda de outras mercadorias relacionadas as festas”, assegura.

Por Naiara Gonçalves
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