Alimentos cultivados pelos alunos nas hortas escolares geram conhecimento e ajudam a enriquecer cardápio da merenda estimulando a alimentação saudável de estudantes da rede estadual de ensino
Escolas da rede pública estadual de Educação desenvolvem projetos para o cultivo de hortas. O objetivo é de conscientizar sobre a importância de uma alimentação saudável, estimular a curiosidade para áreas da agricultura e enriquecer o cardápio da merenda escolar.
No Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) José David Skaf, em Senador Canedo, por exemplo, os alunos do Ensino Médio participam da disciplina eletiva “Hortaliça – Agricultura Ecológica e Consumo Saudável”.
O projeto, desenvolvido desde o início de 2023 pelo professor de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e eletivas, Sinvaldo de Souza, abrange desde a plantação das mudas até a colheita dos alimentos.
Com isso, os alunos têm a oportunidade de estudar nas aulas teóricas sobre os benefícios nutricionais de uma alimentação saudável e, fora da sala de aula, os estudantes colocam em prática o que aprenderam.
“Além da dinâmica de ensino, a horta possibilitou acrescentar ao cardápio da merenda escolar os alimentos produzidos”, afirma o professor Sinvaldo.
Cultivo de hortas
Alface, milho, coentro, repolho, beterraba e cebolinha são alguns dos vegetais que começaram a fazer parte do cardápio por meio das hortas. Com essa variedade de alimentos, é possível alternar as opções de pratos diariamente, equilibrando e balanceando os nutrientes.
Segundo a gestora do Cepi José David Skaf, Leila Miranda, os alunos gostam dos alimentos orgânicos que são acrescentados ao cardápio.
“Buscamos incentivá-los sobre a importância de aproveitar os espaços que temos, economizando e inserindo os produtos que são produzidos aqui mesmo. Eles gostam muito”, conta Leila.
Prática e teoria
No Colégio Estadual Cônego Trindade, de São João da Paraúna, os estudantes também participam de projetos práticos e teóricos de cultivo. Este é o segundo ano da horta na escola.
“A maioria deles vem do campo e essa vivência colabora bastante para a execução do projeto”, explica o professor Arllan Gonçalves, que coordena o projeto em conjunto com a professora Brunna Nunes.
Além de ampliar o conhecimento e o interesse científico dos alunos, o que sobra dos alimentos são doados às famílias dos estudantes em situação de vulnerabilidade social.
Informações da Secretaria de Estado da Educação do Governo de Goiás
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