Equipe de estudantes do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Gomes de Souza Ramos, de Anápolis, vai embarcar para a etapa final da VIII Feira Brasileira de Iniciação Científica, que será realizada em outubro, em Santa Catarina
O grupo composto por três alunas e a professora orientadora apresentará o aplicativo “Dare to SEE”, pensado para facilitar a locomoção de deficientes visuais dentro da unidade escolar. A participação da equipe no evento é resultado do amplo projeto desenvolvido pela escola para promover a inovação e a iniciação científica entre os estudantes.
Tudo começou em 2022, quando o Cepi realizou a primeira edição da Feira de Ciências e Tecnologias (FecTec). Na ocasião, os mais de 400 alunos da unidade escolar foram divididos em grupos e convidados a pensarem soluções para problemas da escola e da sociedade.
De acordo com a gestora do Cepi Gomes de Souza Ramos, Cleide Thatiane, a primeira edição da feira rendeu a produção de 140 artigos científicos e abriu caminho para uma nova forma de promover a iniciação científica na escola.
“Nós estamos promovendo a oportunidade desse aluno realmente pensar ciência, pensar o ensino superior de uma maneira diferente. Quando o aluno passa por uma feira de ciência, de tecnologia, de robótica, normalmente ele tem uma chance maior de ser contemplado com bolsas. Se ele tem um bom projeto, ele pode ser contemplado. E é isso que aconteceu com a nossa unidade”, relata a diretora.
Desde então, a produção de projetos e artigos científicos no Cepi já rendeu dezenas de participações em feiras e mostras científicas nacionais, além de nove bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estudantes e três bolsas para professores da unidade.
DESTAQUE
Dando prosseguimento às ações iniciadas na escola, a equipe composta pelas estudantes Giselly Rabello, Karen Cristine Silva, Kathlyn Vitória Silva e pela professora Késia de Souza Cruz participa da VIII Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), uma feira que reúne ideias criativas e inovadoras de estudantes de todo o país.
O projeto desenvolvido pelas alunas também está no TOP5 da Feira de Bioinovação Territórios do Brasil (FBiot), na qual concorrem com outros quatro projetos desenvolvidos por jovens estudantes de escolas públicas do Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Pernambuco. Se conquistarem o 1º lugar, as participantes receberão bolsas de pesquisa do CNPq e uma viagem para o Sul da Bahia.
Para a jovem Kathlyn Vitória, a participação nos eventos científicos só tem a acrescentar na sua trajetória educacional.
“Participar de feiras científicas nos abrirá diversas portas, tanto acadêmicas como no mercado de trabalho por meio do networking, divulgação do nosso trabalho e das nossas pesquisas, compartilhamento de ideias com pessoas de outros estados e feedbacks valiosos para o melhor desenvolvimento do nosso projeto”, conta a jovem.
Por Juliana Carnevalli via Secretaria da Educação do Governo de Goiás
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