Passionalidade
Na passividade da multidão
Apesar da revolta
Por tamanha covardia
Não houveram atitudes
Pois a perplexidade do ato
Causou a todos, o espanto
De momentos inebriantes
O silêncio em contraste
A tudo quanto se criou
E o sangue, ah o sangue
Saindo de seu corpo
A esguichar o filete de vida
Assim como seu espírito
A pedir clemência
Sem saber por quê
Ali naquele vazio
Envolto aos abutres
Ainda assim largado
Em meio ao caldeirão
Asfáltico
Um corpo...
Apenas um corpo
E no Silêncio do momento
A calma parece reinar
Na perplexidade sentida
Da multidão perdida
Em sua revolta se acalma
No corpo sem alma...
Ao transeunte sem fala
Rompendo ao transe
Sem resposta se cala
Perdidas almas...
Autor: Antonio J.C. Oliveira - Poema de julho 2014. Mais do colunista AQUI
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