Por Antonio Oliveira
Na terça feira, 02 de abril, foi sancionado pelo prefeito Rogério Cruz, o reajuste do auxílio locomoção dos servidores administrativos da educação da SME (Secretaria Municipal de Educação de Goiânia), em substituição ao que a classe requer historicamente. Contudo a greve que estava suspensa se encerra oficialmente a partir desta.
Desde o dia 21 de março o projeto de Lei do executivo versando sobre o aumento do auxílio locomoção dos servidores administrativos da educação de Goiânia, transitou na Câmara dos Vereadores, tendo sido aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) depois foi para a primeira votação no plenário da Câmara, voltando para a CCJ e por fim recebeu a última votação em plenário, tendo sido aprovado por unanimidade.
Diante desta aprovação no Legislativo, ocorrida em 02 de abril, o prefeito Rogério Cruz no mesmo dia sancionou a Lei 11.162 na qual altera a Lei 11.101, de 22 de dezembro de 2023, para que os servidores administrativos da educação passem a receber desde o dia 18 de março de 2024 o valor de R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais), chegando assim ao fim da greve suspensa na última assembleia.
É necessário lembrar que o valor referido ao qual os trabalhadores do chão de nossas escolas e centros de educação infantil faz jus é apenas um paliativo a fim de amenizar as perdas que a categoria sofre sobremaneira historicamente, as quais seriam solucionadas através de um plano de carreira.
Este meandro foi um achado pelo mandatário do Paço Municipal que se recusou a aprovar o plano de carreira da categoria alegando que se aprovado ultrapassaria o teto de gastos da prefeitura, no entanto neste mesmo período o prefeito de Goiânia sancionou aumento para servidores de outras carreiras, além de aprovar plano de carreira.
Esta conquista de aumento do Auxílio Locomoção contou com a perseverança dos auxiliares administrativos acampados em frente ao Paço Municipal; com as negociações do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás) na pessoa da sua presidente, a Deputada Estadual Bia de Lima; da Secretária Geral do Sintego, Ludmylla Morais; com o envolvimento direto da Vereadora Aava Santiago que defendeu a causa perante seus pares e cobrou postura a favor de forma enfática e contundente. Também houve apoio da Vereadora Kátia Maria, Vereador Anselmo Pereira, mas também e principalmente com a resiliência e resistência da categoria que não mediu esforços em ir às assembleias e atos para se fazer presente diante do pouco caso de Rogério Cruz para com a categoria, a qual foi subjugada de forma vexatória.
Os administrativos da educação acreditam que a luta não chegou ao fim pois não se concretizou o plano de carreira e portanto ainda há muito para lutar e conquistar na próxima administração municipal de Goiânia, como diz Bia de Lima quem não luta não conquista. Portanto independente de quem seja o mandatário do Paço, pois Rogério Cruz passou a bola adiante, será necessário continuar a luta.
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