A decisão sobre a greve foi tomada após a realização de um plebiscito eletrônico entre os dias 25 e 30 de abril, conforme deliberado em Assembleia Extraordinária. Dos 1.324 docentes aptos a votar, 657 manifestaram-se a favor da greve. Foram registradas 15 abstenções.
O Adufg-Sindicato, por meio do ofício enviado à Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), expressou o descontentamento da categoria com a posição do Governo Federal e a falta de avanço nas negociações. No mesmo documento, solicitou uma reunião com a Reitoria para definir os critérios sobre os serviços urgentes e essenciais a serem mantidos durante a greve.
Entre as demandas dos docentes estão o reajuste salarial para o ano de 2024 e a reestruturação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Nos últimos meses, representantes do Adufg-Sindicato e da Proifes-Federação participaram de diversas reuniões da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) e da Mesa de Negociação Específica e Temporária do Magistério Superior.
Na última terça-feira, 30/04, a Proifes-Federação apresentou contraproposta ao governo, incluindo um reajuste de 3,5% em 2024, 9,5% em 2025 e 4% em 2026, além de outras demandas relacionadas à reestruturação das carreiras e benefícios, mas até o momento não obteve resposta do Governo Federal.
Além de professores e administrativos, a greve prejudica estudantes e pacientes de hospitais federais como o HC de Goiânia, por exemplo, entre outros.
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