Nesta quarta-feira (18), é celebrado o Dia Internacional do Imigrante, é uma data celebrada em diversos países ao redor do mundo, com o objetivo de homenagear e reconhecer a contribuição dos imigrantes para a sociedade.
Os imigrantes enfrentam diversos desafios ao chegar em um país estrangeiro, como a barreira do idioma, a adaptação a uma nova cultura e a busca por emprego e moradia. Muitas vezes, essas pessoas deixam para trás suas famílias e suas raízes em busca de uma vida melhor, enfrentando preconceito e discriminação no país de acolhimento.
Uma coisa deve-se ter em mente: migrar não é uma experiência fácil. Ser migrante não é ser turista. Afinal, o turista volta a seu país dentro de poucos dias ou semanas. Já o migrante deixa sua terra natal em busca de melhores opções de vida ou mesmo para salvá-la, dependendo da situação presente em determinada região – guerras, perseguição política e social, violência, pobreza extrema, mudanças climáticas, entre outros fatores.
No entanto, o que devia ser visto e tratado como um fenômeno humano é cada vez mais perseguido e estigmatizado. Muros proliferam mundo afora – e não apenas os que são de concreto e arame farpado, mas também os muros erguidos pela intolerância, desconfiança, preconceito, medo e xenofobia. Líderes mundiais se aproveitam desses sentimentos nefastos para alimentá-los e colocar os migrantes como inimigos públicos, alimentando um círculo vicioso que parece cada vez mais difícil de romper.
Somente com esse engajamento e união de esforços, em nível local e global, será possível mostrar e comprovar que a migração é um direito humano e fenômeno social, com potencial para aprimorar as sociedades, tornando-as mais abertas, humanas e inclusivas, E dessa forma, reunir forças para romper com o círculo vicioso alimentado pelo ódio.
"A solidariedade com migrantes nunca foi mais urgente. A migração sempre esteve conosco. Desde tempos remotos, as pessoas se movem em busca de novas oportunidades e vidas melhores”.
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