Prefeito e secretária pedem apoio da população no enfrentamento contra a dengue, em Cuiabá


Abilio Brunini, prefeito de Cuiabá, e Lúcia Helena Barboza Sampaio, secretária municipal de Saúde, reforçaram a importância da participação ativa da população no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya


Os gestores destacaram que, sem a colaboração dos moradores, todas as ações podem se tornar ineficazes.


A maioria das pessoas que estão vindo aqui nas UPAs apresentam sintomas de dengue e chikungunya, mas, na maioria das vezes, quando os agentes de endemias vão nas casas dessas pessoas, elas não os recebem. Muitos moradores se recusam a permitir a entrada dos profissionais para fazer a inspeção e eliminar possíveis criadouros”, alertou o prefeito Abilio Brunini.


O gestor também ressaltou que há vários terrenos baldios na cidade que não estão sendo limpos, tornando-se verdadeiros criadouros do mosquito. “Vamos aderir ao fumacê, ampliar a capacidade de atendimento nas UPAs e reforçar a distribuição de medicamentos. No entanto, se você não cobrar seu vizinho para fazer a parte dele, não teremos sucesso. Essa não é uma luta do Abílio, da secretária Lúcia, dos enfermeiros ou dos médicos. É uma luta que precisa de você e de cada vizinho. Sem esse apoio, todas as nossas ações não terão o efeito desejado”, enfatizou.


A secretária de Saúde, dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, reforçou que pequenas atitudes podem fazer toda a diferença na prevenção das doenças causadas pelo mosquito. “São apenas dez minutinhos por semana que você pode dedicar para fazer a limpeza do seu quintal e conscientizar o seu vizinho a fazer o mesmo. Num instante, a gente acaba com essa pandemia”, destacou.


As autoridades municipais fazem um apelo para que a população abra suas portas para os agentes de endemias, elimine recipientes que possam acumular água e cobre dos vizinhos a mesma atitude. Sem esse engajamento coletivo, a proliferação do mosquito continuará a ameaçar a saúde pública.


O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade de todos. Pequenos esforços individuais podem resultar em avanços na luta contra as arboviroses.

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