Cochilos diários, durante o dia, quando realizados com moderação e de maneira correta, podem ter impactos positivos na saúde do cérebro e no desempenho cognitivo, podendo ajudar a evitar quadros de demência
Cientistas compararam as medidas de saúde do cérebro e cognição de indivíduos "geneticamente programados" para tirar sonecas com aqueles que não tinham as variantes genéticas que marcam o hábito.
Uma metanálise anterior mostrou que, em pessoas saudáveis, após os 35 anos, o encolhimento de todas as nossas funções começa e é constante, a taxas de 2% ao ano, que aceleram após os 60.
Assumindo esse declínio linear, os pesquisadores encontraram diferenças entre 2,6 e 6,5 anos entre quem estava geneticamente programado para cochilar e os que não.
Mesmo um cochilo curto de 15 minutos vai te revigorar. Se você fizer um pouco mais, os benefícios cognitivos duram um pouco mais também.
A sonecas curtas ajudam o cérebro a se reorganizar e fortalecer as conexões neurais. Assim, o aprendizado é facilitado, o estado de alerta aumenta e a concentração é alcançada mais facilmente.
O sono tem um papel fundamental na organização das memórias. Durante o cochilo, o hipocampo, área do cérebro responsável pela memória, entra em ação para restaurar sua função.
Isso significa que uma pausa estratégia ao longo da rotina pode ser muito eficiente. Logo, se você está com dificuldades de absorver informações, pode ser uma boa dar uma pausa e descansar. É rapidinho!
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